A Federação dos Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), divulgou nesta segunda-feira, 23, uma nota com novas recomendações para as atividades nas propriedades rurais, com o objetivo de evitar a propagação do novo coronavírus.
A preocupação da instituição é assegurar que a produção de alimentos não seja afetada pela doença, garantindo o abastecimento de alimentos aos brasileiros, sem colocar em risco as pessoas que trabalham em toda a cadeia produtiva.
As medidas para a prevenção são:
- Afastamento imediato dos funcionários que apresentem sintomas do vírus, como febre, dor de garganta, tosse e falta de ar;
- Distribuição de álcool gel em todos os setores;
- Distanciamento entre pessoas de, no mínimo, um metro;
- Não dividir caronas nos veículos e nem compartilhar cabines de colheitadeiras, tratores e caminhões;
- Caminhoneiros e outros prestadores de serviços devem permanecer no interior dos veículos durante entrega ou carregamento de mercadorias;
- Usar de forma individual objetos como garfo, faca, copo de água e a bomba utilizada para ingerir o chimarrão, bebida típica do Sul;
- Não emprestar celular, rádio ou outros aparelhos de comunicação;
- Evitar ao máximo pessoas acima de sessenta anos nos locais de trabalho.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil deve colher na safra 2019/2020, um total de 10,4 milhões de toneladas de arroz. O Rio Grande do Sul é responsável por 70,5% da produção nacional. A estimativa é que o estado produza 7,3 milhões de toneladas do cereal.