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Crise internacional afeta setor produtivo do trigo

Segundo a indústria, moinhos suspenderam importação do produtoA falta de crédito também abalou os moinhos, segundo informa a Associação Brasileita da Indústria do Trigo (Abitrigo). Com problemas para importar o produto, a indústria deve aumentar a compra de trigo no mercado interno. A colheita no Paraná praticamente acabou e começa agora no Rio Grande do Sul. No entanto, permance a disputa pelo preço, em que cada setor apresenta com seus argumentos e procura garantir vantagens sobre a commodity.

Segundo a indústria, os moinhos suspenderam a importação e o estoque atual dura mais dois meses. O produto foi comprado com o dólar a R$ 1,6 e, nesta quinta, dia 9, a moeda americana vale R$ 2,19. A previsão é que a diferença seja repassada para o consumidor final, especialmente no preço do pão francês e das massas, mesmo com a compra de trigo nacional.

A indústria calcula uma safra entre 5,6 milhões e 5,8 mil toneladas de trigo. As cooperativas, que representam os produtores, afirmam que o volume não deve ultrapassar as cinco milhões de toneladas. Por isso, a suspensão dos financiamentos pode ser vista como um capítulo a mais na disputa pelo preço da commodity.

Segundo a Secretaria de Agricultura, o Paraná colheu 2,9 mil toneladas de trigo, uma safra recorde e que mantém o Estado como maior produtor nacional. Mesmo assim, R$ 75 a tonelada fixados pela Conab para leiloar o trigo paranaense é considerado pouco pelas cooperativas. Só na de Rolândia, no norte paranaense, passam 4% de todo o trigo produzido no país. O diretor-presidente da entidade, Eliseu de Paula, confia no fator tempo, para que o produtor recupere os preços.

De acordo com ele, o produtor não deve se precipitar e esperar para vender o produto, que assim vai conseguir preços melhores.

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