? Já que eles conseguem melhorar o rendimento da planta cinco vezes, eles têm cinco vezes mais algodão do que o algodão convencional, que é comido pelas borboletinhas. Então, eles pedem que se aprovem tecnologias melhores e agora foi aprovado o Bollgard II, que resiste a mais insetos ? disse o presidente da CTNBio, Walter Colli.
Os produtores interessados no novo tipo de algodão ainda vão ter que esperar. O Ministério da Agricultura precisa agora autorizar a comercialização do produto geneticamente modificado.
? No momento em que eles liberarem, você tem a fase de propagação das sementes, porque as sementes não estão disponíveis para plantar em grande quantidade. Então, as sementeiras passam a comprar da empresa e a propagar as sementes para vender aos agricultores e isso demora um ano e meio ? acrescentou Colli.
A CTNBio também autorizou algumas empresas a realizarem experiências com milho, cana-de-açúcar, soja e algodão. A intenção é testar se as cultivares geneticamente modificadas interferem ou não no meio ambiente. Mas, por falta de informações consistentes, a Comissão não autorizou o pedido de liberação comercial de uma espécie de arroz transgênico. A empresa pesquisadora vai ter 90 dias para responder aos questionamentos técnicos.