? Observei, durante a Sial, que há uma isonomia de preços da carne bovina no exterior. Passamos a ter competidores que até então não eram nossos concorrentes. Portanto, temos que trabalhar para manter a competitividade da carne bovina brasileira ? afirmou.
Segundo ele, não há como promover uma queda nos valores da carne no momento, já que a matéria-prima (boi) está muito cara e o dólar não para de depreciar, situação que se repete no mundo todo.
? Temos que agregar valor ao nosso produto, como termos avanços técnicos e ganharmos com isso ? disse, ressaltando a importância do trabalho mais próximo com o governo.
Frangos
Já na percepção do presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, que também esteve presente no evento, disse há um potencial de crescimento das exportações do frango brasileiro, mas o câmbio nos atuais patamares pode atrapalhar.
? Os estoques estão baixos em todo o mundo, diferente dos anos anteriores. Há uma grande demanda pelo frango brasileiro, mas a principal reclamação é o preço ? afirmou.
? Com o dólar fragilizado e custos altos de produção devido à alta dos insumos, como milho e soja, é impraticável trabalharmos com preços menores no exterior ? completou.