Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

MANIFESTAÇÃO

Entidades pedem que governo federal não importe arroz

Para as entidades, a importação de arroz trará prejuízos à cadeia produtiva, que já sofre com os problemas climáticos.

Entidades catarinenses ligadas à produção de arroz pedem a valorização do cereal nacional e se posicionam contra a importação do grão pelo governo federal. O pleito ocorre em meio às inundações no Rio Grande do Sul, que afetam a produção local.

Para as entidades, a importação trará prejuízos à cadeia produtiva, que já sofre com os problemas climáticos.

Elas afirmam que a produção nacional será suficiente para o consumo interno e que já estão superando os problemas logísticos no Rio Grande do Sul.

“Apesar das grandes dificuldades a serem superadas no Rio Grande do Sul, a expectativa das indústrias e cooperativas é que a cadeia produtiva de arroz consiga ser 100% normalizada em breve, garantindo o abastecimento e segurança alimentar de todo o país, bem como evitando a disparada de preço do produto”, dizem as entidades, em nota.

Leilão de arroz

As entidades pedem ao governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a suspensão do leilão para compra de arroz beneficiado do exterior.

Segundo a Conab, o arroz que o governo importará chegará ao consumidor brasileiro pelo preço máximo de R$ 4 o quilo.

No primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), o governo vai comprar até 104.034 toneladas de arroz importado.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que a iniciativa visa evitar alta nos preços e que o cereal importado não vai concorrer com os agricultores brasileiros.

“O governo federal não pensa, em hipótese alguma, em concorrer com os produtores de arroz que passam por dificuldades. Nosso objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país”, argumentou. “É arroz pronto para consumo, já descascado, para não afetar a relação de produtores, cerealistas e atacadistas”, explicou Fávaro.

Entidades

Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC), Cooperativa Central Brasileira de Arroz (BRAZILRICE), Associação Catarinense dos Produtores de Sementes de Arroz Irrigado (ACAPSA), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (FETAESC) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) assinam o pedido.

O Rio Grande do Sul e Santa Catarina são responsáveis por mais de 80% da produção de arroz do Brasil. A colheita da safra 2023/2024 está avançada, com 84% da área colhida no Rio Grande do Sul e quase 100% em Santa Catarina.

Sair da versão mobile