O objetivo é fortalecer a segurança alimentar por meio da educação ambiental e da mudança dos hábitos alimentares dos estudantes. A Fundação Banco do Brasil informou também que até o ano que vem outros mais municípios paraibanos vão participar do projeto.
As escolas participantes do projeto foram selecionadas pela Secretaria de Educação de Campina Grande. Um dos requisitos para implementação do projeto é que o terreno tenha pouca ou nenhuma declividade, seja protegido do vento e esteja próximo de uma fonte de água, com luz do sol em boa parte do dia.
De acordo com a documentação divulgada, exige-se ainda respeito ao meio ambiente.
“Para que alcance bons resultados, a reaplicação do Pais também deve respeitar o meio ambiente, a vida, os hábitos e os costumes da população local e garantir a sustentabilidade das pessoas e comunidades participantes.”
O Pais é montado em torno de um sistema de anéis, cada um destinado a determinada cultura, que complementa a que vem a seguir. Segundo a fundação, o centro do sistema de agricultura familiar ecológica é usado para a criação de pequenos animais, como galinhas caipiras e patos. O esterco produzido pelas aves é usado para adubar a horta ? o quintal agroecológico, instalado ao redor da horta, garante a produção de frutas, grãos e outras culturas na área.
No informativo, a Fundação do Banco do Brasil registra que, em todo o país, a tecnologia social já foi reaplicada em 42 municípios de 14 estados (Espírito Santo; Bahia; Goiás; Minas Gerais; Paraíba; Piauí; Rio Grande do Norte; Sergipe; Alagoas; Ceará; Mato Grosso do Sul; Pernambuco; Rondônia e Rio de Janeiro).
Os investimentos sociais chegam a R$ 12,2 milhões e 2.774 unidades foram construídas em terras de agricultores familiares, em áreas indígenas e quilombolas, atendendo cerca de 10 mil famílias. Na Paraíba, são 90 unidades em Monteiro, Sumé e Gurjão.