Ao todo, o líder boliviano entregou 34 escrituras de terrenos durante uma solenidade no Alto Parapetí, na província de Santa Cruz, onde Morales enfrenta forte oposição a suas reformas.
Ele afirmou que seu governo vai respeitar a propriedade privada, mas advertiu que os latifundiários “que não estão interessados na igualdade devem mudar sua forma de pensar”, além de “se concentrar mais nas necessidades do país do que no dinheiro”.
A entrega dos terrenos foi feita poucas semanas depois que a Bolívia aprovou uma nova Constituição que limita o tamanho das propriedades e prevê maior controle do Estado sobre os recursos naturais do país. A carta dá ainda mais direitos para os 36 grupos indígenas da Bolívia.
O documento foi aprovado por cerca de 60% do eleitorado em um referendo em janeiro, mas rejeitado em regiões ricas que se opõem a Morales.