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Fábricas de celulose brasileiras registram fortes perdas no terceiro trimestre

Aracruz anunciou revisão no programa de investimentos para os próximos anosAs fábricas de celulose brasileiras Aracruz, Klabin e Votorantim anunciaram nesta sexta, dia 17, fortes perdas no terceiro trimestre. A Aracruz, uma das principais produtoras e exportadoras mundiais de celulose e papel, anunciou perdas de R$ 1,642 bilhão em função da crise financeira mundial. 

O resultado contrasta com o lucro de R$ 262 milhões no segundo trimestre de 2008 e de R$ 261 milhões no terceiro de 2007. A empresa explicou que sua liquidez financeira foi “severamente afetada” pela restrição do crédito e pelo aumento da percepção de risco no mercado global.

O grande estresse nos mercados financeiros provocou uma perda contábil de R$ 1,950 bilhão no terceiro trimestre em operações com contratos futuros no mercado de divisas. A Aracruz anunciou que adiará por um ano seus projetos de expansão, a suspensão temporária dos investimentos no projeto da fábrica de Guaíba II, no Rio Grande do Sul, e a compra de terras na Bahia e em Minas Gerais, com o que espera economizar aproximadamente US$ 900 milhões até 2009.

As medidas incluem, além da revisão do programa de investimentos “para os próximos anos”, contenção de custos e despesas operacionais e cancelamento do pagamento de dividendos.

Outra fábrica de celulose, a Klabin, anunciou que perdeu R$ 253 milhões no terceiro trimestre principalmente por causa do impacto da valorização do dólar em relação ao real. No mesmo período de 2007, a Klabin lucrou R$ 68 milhões e no segundo trimestre de 2008 outros R$ 167 milhões.

Enquanto isto, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) reportou uma perda de R$ 586 milhões no terceiro trimestre, em comparação a um lucro de R$ 278 milhões entre julho e setembro de 2007.

Outra gigante atingida pela crise foi a Sadia, uma das seis maiores exportadoras do país, que perdeu R$ 760 milhões somente em contratos cambiais.

O presidente de seu Conselho de Administração, Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do atual governo, admitiu em declarações à imprensa que, pela primeira vez nos 64 anos de existência, o grupo deverá fechar um ano com perdas.

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