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Arroz

Farsul propõe uso de compulsórios para renegociação de dívidas do agro

Gedeão Pereira defende que a medida é necessária para manter produtores na atividade e dar-lhes tempo para se reestruturar

área de arroz em enchente
A medida atenderia produtores rurais atingidos por problemas climáticos, que comprovem perdas superiores a 20%. Foto: Federarroz/divulgação

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, entregou à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, uma segunda proposta de renegociação de dívidas de produtores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O encontro aconteceu na sede da pasta, em Brasília, nesta quinta-feira, 22.

No documento, assinado conjuntamente pela Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária (CNA) e Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) é sugerida a utilização dos depósitos compulsórios como ferramenta para a repactuação, sem a aplicação de recursos públicos.

A medida atingiria aqueles produtores rurais pessoa física ou jurídica dos dois estados, localizados em municípios com Decreto de Emergência ou Calamidade Pública entre 2017 e 2019 em decorrência de fatores climáticos, e que comprovem perdas superiores a 20% por meio de Laudo Técnico Agronômico. Para o presidente da Farsul, o principal objetivo é manter o produtor na atividade.

“Precisamos dar esperanças a eles. Garantir uns três anos de prazo na expectativa de que nesse período o país comece a crescer. O produtor está morrendo trabalhando, e queremos mantê-lo vivo e com tempo para se reorganizar”, afirma Gedeão Pereira.
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