Fevereiro começa com impacto inflacionário menor, aponta FGV

Índice de Preços ao Consumidor Semanal atingiu 1,16% na primeira prévia de fevereiroO Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 1,16% na primeira prévia de fevereiro. Essa taxa é 0,11 ponto percentual menor do que a registrada na pesquisa anterior.

Três dos sete grupos de despesas tiveram decréscimos: educação, leitura e recreação, que passou de 4,04% para 2,92%, sob a influência, principalmente, dos cursos formais (de 6,82% para 4,40%); alimentação (de 1,36% para 1,15%), com destaque para as carnes bovinas (de -1,21% para -1,85%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,39%). Neste caso, o ritmo de inflação diminuiu por causa da queda de preços dos medicamentos (de 0,04% para -0,07%).

Em sentido oposto, houve alta de preços nos demais grupos: despesas diversas (de 1,25% para 1,41%) sob o efeito dos cigarros (de 0,04% para 0,39%); transportes (de 2,69% para 2,80%), com destaque para a tarifa de ônibus urbano (de 6,43% para 6,55%); vestuário (de -0,12% para -0,06%), com maior influência dos calçados (de 0,04% para 0,19%); e habitação (de 0,34% para 0,39%), que sofreu o impacto da correção no valor do aluguel (de 0,65% para 0,84%).

Os cinco itens que mais pressionaram o IPC-S foram: tarifa de ônibus urbano, com alta de 6,43%, tomate (32,94%), alface (16,59%), curso de ensino superior (4,86%) e curso de ensino médio (8,37%). Já na lista dos que ajudaram a evitar uma alta maior estão: limão (-27,89%); feijão-carioquinha (-14,06%); batata-inglesa (1,98%); mamão papaia (-1,82%) e filé-mignon (-5,77%).