A diferença entre o Conseagro e o Consecana, segundo Rodrigues, é que o projeto conta com um árbitro de fora do setor, que pode ser uma instituição acadêmica. Isso porque, na avaliação do ex-ministro, as informações que existem hoje no Consecana não necessariamente representam a realidade por conta de interesses dos participantes do mercado. Esse árbitro ajudaria no estabelecimento da cotação de um produto que estivesse de acordo com a possibilidade de pagamento por uma das partes e que fosse também uma quantia representativa para o que recebe.
O principal entrave para o andamento do projeto neste momento, segundo o coordenador, é a dificuldade de obter recursos. De acordo com ele, porém, a Corporação Andina de Fomento (CAF) já mostrou interesse em ajudar a financiar o projeto. O intuito é o de fazer o piloto no Brasil e estender a medida para os países vizinhos.