O estudo busca alternativas ao uso sistemático da floresta nativa, que é usada para abastecer os fornos das olarias da região, onde está situado o principal pólo oleiro do Amazonas e cujo segmento desempenha papel de destaque na economia local.
Os resultados experimentais mostraram que as espécies de Acacia spp. e entre as nativas o taxi-branco apresentaram melhor desempenho no crescimento em altura e diâmetro. O setor oleiro de Iranduba consome em média 3,3 estéreos de lenha por milheiro de tijolo produzido. Este consumo se reduz para 0,8 estéreos de lenha quando se utiliza Acacia spp.
A Embrapa espera, como produto final da pesquisa, determinar todos os índices técnicos para recomendar um sistema de produção florestal com fins energéticos e, assim, atender à demanda por lenha de forma contínua e sustentável. O uso desta tecnologia resultará em impacto positivo para a economia da região, com a conseqüente redução das taxas de desmatamento nos municípios e o estabelecimento de florestas energéticas em regime de produção sustentável.
O Dia de Campo na TV apresentou, nessa semana, as pesquisas que a Embrapa desenvolve para chegar à recomendação de um sistema florestal sustentável para fins energéticos. A produção foi da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília – DF) em parceria com a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus – AM), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.