– Podemos dividir a fraude milionária em três espécies. A primeira delas é vender a produção e não receber os valores. A segunda é vender a produção e receber valores menores do que os contratados. A terceira espécie é emitir uma nota fiscal com uma valor menor da seca de arroz e com uma empresa diferente da contratada. Ou seja, ela movimentava esse dinheiro e essa carga – explica o delegado Gustavo Rodrigues Arais.
Uma perícia contábil deve ser feita para contribuir com as investigações. A responsável pelas fraudes, Maria Luz Del Carmen Garcia Moreira, de 66 anos, atuava há mais de 30 anos no segmento. O advogado da indiciada pela fraude informou que não vai se manifestar sobre o assunto. A polícia civil vai encaminhar nessa semana o inquérito ao poder judiciário.