De acordo com o diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Welington Soares de Almeida, no primeiro semestre a demanda do seguro rural é maior para as culturas de trigo e milho safrinha. Já no segundo semestre, a adesão ao programa aumenta devido ao plantio da safra de verão.
A modalidade mais utilizada do seguro no Brasil é a multirisco, que proporciona cobertura para todos os eventos climáticos como seca, chuva em excesso, granizo, geada e tem como base a produtividade da lavoura. Outra opção é a cobertura específica para incêndios, normalmente utilizada para canaviais.
Para 2009 os percentuais de subvenção de alguns produtos aumentarão. No caso do trigo, milho (segunda safra) e feijão, a cobertura passará de 60% para 70%, já a maçã, uva e culturas de grãos de inverno terão crescimento de 50% para 60%, e as culturas de clima temperado, de 40% para 60%.
Criado em 2006, o programa do seguro rural contou com R$ 30 milhões em subvenção. Em 2007, alcançou R$ 61 milhões. Para 2009 o ministério projeta investimentos de R$ 270 milhões.
Tramitação do Fundo de Catástrofe
Com o objetivo de aperfeiçoar os instrumentos do seguro rural para a proteção da produção agrícola, pecuária, aqüícola e florestais tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar nº 374/2008, que institui o Fundo de Catástrofe. Por meio do programa, são elaborados mecanismos para prevenção de catástrofes decorrentes de eventos da natureza.