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Insegurança faz parte da rotina nas propriedades rurais de MG

Comissão de Segurança Pública do Estado está incluindo no debate as ocorrências cada vez mais frequentes no meio ruralEm Minas Gerais os produtores rurais estão pressionando o governo do Estado para buscar segurança nas propriedades. As ações dos bandidos cada vez mais violentas vem tirando o sossego no campo.  A Comissão de Segurança Pública do Estado está incluindo no debate as ocorrências cada vez mais frequentes  no meio rural.

O produtor Venício Clementino da Silva, como todo o mineiro, mantém a calma de quem trabalha no campo, mas prefere ficar de olho no curral do que arrumar o estrago que os ladrões fizeram na casa. Arrombaram, roubaram de equipamentos a objetos pessoais, reviraram todos os quartos e jogaram óleo pelo chão. Foi roubo com vandalismo.

? Hoje o lugar que a gente está sossegado é mais propício para esse tipo de gente procurar e roubar tranquilamente. Foi o que aconteceu aqui. Eles tiveram a noite toda para fazer o que fizeram de modo que o cara não tem mais tranquilidade em lugar nenhuma mais ? diz o produtor.

No passado, o campo era sinônimo de sossego, tranquilidade local para fugir da violência dos grandes centros. Hoje a insegurança faz parte da rotina nas propriedades rurais. Os produtores consideram que a situação está fugindo do controle e querem uma reação das autoridades de uma forma prática que de fato tenha investigação, prisão e recuperação dos produtos roubados.

? Fui assaltado por quatro bandidos encapuzados dentro da minha propriedade, dentro do meu sítio. Aí levou tudo de novo, tudo que tenho de valor ? conta o produtor Otoni Alves.

? Há cerca de 20 dias, mataram um produtor para roubar a fazenda dele ? diz o presidente do Sindicato Rural de Ibiá (MG), Luciano Nascimento Filho.

A sensação dos produtores é de impunidade.

? Antigamente, se alguém roubava uma vaca  ia pra cadeia. Hoje eles estão roubando carga fechada. Aqui em Pará de Minas roubaram 140 cabeças e não descobriram até hoje quem foi ? denuncia o deputado Inácio Franco.

A policia civil culpa a falta de efetivo pelo aumento de ocorrências no campo.
? O nosso quadro é cada vez mais reduzido, e se não tiver esta compreensão do governo sobre as necessidades de ter uma policia civil realmente ativa, forte, este quadro não vai melhorar. E o cidadão que trabalha no campo paga o mesmo imposto que o da cidade ? defende o delegado regional de Pará de Minas, Augusto Costa Neto.

As reuniões vão ter seguimento esta semana envolvendo a policia, a justiça e o governo Estadual para buscar soluções.

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