De acordo com o Procon-SP, a elevação das taxas médias de juros em julho foi bastante superior ao observado em meses anteriores. Um dos motivos foi a saída do Banco Nossa Caixa da pesquisa, cujas agências que ofereciam as menores taxas da amostra foram incorporadas pelo Banco do Brasil em 25 de junho. O Procon-SP citou ainda, como fator de alta, a elevação da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, que passou para 10,25% ao ano em junho.
? O processo de elevação da taxa básica de juros (Selic) já mostra reflexos no custo do crédito para o consumidor final ? afirmou o Procon-SP, em seu comunicado.
? A taxa Selic voltou à casa dos dois dígitos, confirmando as previsões dos especialistas do setor e reforçando a perspectiva de novos aumentos até o fim do ano.
? Três das nove instituições elevaram suas taxas para empréstimo pessoal, e as demais mantiveram os juros. No Banco do Brasil, a taxa subiu para 5,28% ao mês; no Bradesco, para 5,46% ao mês; e no HSBC, para 4,87% ao mês. No mês, a taxa mais baixa foi verificada na Caixa (4,78% ao mês), e a mais alta, no Itaú e no Unibanco (5,86% ao mês). O Procon-SP considerou empréstimos com a duração de 12 meses e as taxas máximas prefixadas para clientes pessoa física não-preferenciais.
? Dos nove bancos pesquisados, quatro elevaram as taxas de juros para cheque especial e cinco ficaram estáveis. No Banco do Brasil, os juros aumentaram para 7,75% ao mês; no Bradesco, para 8,36% ao mês; no Itaú, para 8,65% ao mês; e no Unibanco, para 8,65% ao mês. Em julho, a menor taxa foi encontrada na Caixa (7,15% ao mês), e a maior, no Safra (12,30% ao mês). Para o levantamento, o Procon-SP considerou empréstimos com a duração de 30 dias e taxas máximas prefixadas para clientes pessoa física não-preferenciais.
A pesquisa foi feita em 5 de julho com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Real, Safra, Santander e Unibanco.