A estimativa para a inflação de fevereiro também teve leve alta. Para este mês, a previsão para o IPCA passou de 0,60% para 0,63%. O dado do IPCA de fevereiro deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 5 de março. Para março, a estimativa de IPCA foi mantida em 0,34%.
A pesquisa Focus manteve a previsão de que a taxa básica de juros da economia (Selic) deve terminar 2010 em 11,25% ao ano. Para o fim de 2011, foi mantida a projeção de que a taxa Selic fique em 11% ao ano. O mercado também manteve a previsão de que o processo de alta da Selic, hoje em 8,75% ao ano, será iniciado em abril, com avanço de 0,50 ponto porcentual na taxa.
A estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010 apresentou estabilidade. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi mantida em 5,35%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%. No levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 melhorou de 8,30% para 8,61%. Para 2011, houve avanço de 4,75% para 4,85%.
Os analistas aumentaram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 subiu de R$ 1,76 para R$ 1,80. Para o fim de 2011, foi mantida em R$ 1,85 a expectativa para a cotação da moeda norte-americana. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 subiu de R$ 1,78 para R$ 1,79.
O mercado financeiro alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano caiu de US$ 49,3 bilhões para US$ 48 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos caiu US$ 59,74 bilhões para US$ 58,99 bilhões.
A previsão de superávit comercial em 2010 permaneceu em US$ 10 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial caiu de US$ 4,5 bilhões para US$ 3,75 bilhões.
Os analistas mantiveram as estimativas de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para 2010 em US$ 38 bilhões e para 2011 em US$ 40 bilhões.