Apesar do período de entressafra, as cotações do arroz em casca seguem pressionadas, refletindo a elevada disponibilidade interna e o consumo enfraquecido. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o excedente no mercado doméstico é um dos maiores dos últimos quatro anos.
Apesar deste cenário, a desvalorização foi limitada pelo bom ritmo das exportações, que de janeiro a outubro já alcançaram quase o dobro do total embarcado no mesmo período de 2017.
Do lado da demanda, indústrias estiveram ainda mais recuadas, dando preferência ao arroz depositado em seus armazéns. Além disso, compradores seguem retraídos, devido ao enfraquecimento das vendas do arroz beneficiado, principalmente nos últimos dois meses.
Em uma semana, o indicador Esalq/Senar-RS, 58% de grãos inteiros, registrou baixa de 2,3%, fechando a R$ 41,36 por saca nesta terça-feira, 20. Na parcial de novembro (até o dia 20), a retração é de 4,6%.
RS: Federarroz entra na Justiça contra empresa de energia elétrica