A maior novidade é o leilão de fontes alternativas para abastecer a demanda das distribuidoras ? sinal de que o consumo crescente acendeu o alerta para a geração. A mudança de foco ocorre depois de fortes críticas à concentração de nova geração em térmicas, a maioria abastecida a óleo combustível, nas disputas recentes.
No Rio Grande do Sul, há cerca de 30 projetos eólicos e outros 30 de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aptos a participar dos leilões, segundo fontes do setor. Conforme a expectativa de empresas de energia, deve ser realizado mais um leilão até o final do ano para selecionar projetos térmicos. De acordo com Chipp, que em março advertiu sobre problemas na infraestrutura do Estado, a implantação de uma térmica a carvão ou a gás seria necessária em caso de seca, como em 2006 e 2009, quando o ONS teve de transferir energia para sustentar o abastecimento do Sul.