A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou neste sábado, dia 11, que o Brasil passará a exportar arroz beneficiado para o México, e em contrapartida o país importará o feijão mexicano.
A ministra está em Niigata, no Japão, onde participa da Reunião dos Ministros da Agricultura do G20. Na cidade japonesa, ela reuniu-se com o secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Victor M.Villalobos, para anunciar a abertura de mercado para o arroz brasileiro.
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Tereza Cristina destacou que todos os requisitos fitossanitários foram cumpridos pelos dois países. A venda de arroz para os mexicanos era uma demanda antiga dos produtores brasileiros, segundo a ministra.
“Quero dizer da felicidade dos nossos produtores de arroz, principalmente do Rio Grande do Sul, que esperavam por essa oportunidade de exportar arroz para o México. Recebemos o feijão mexicano para completar o nosso prato principal, o arroz com feijão”, disse Tereza Cristina, ao lado do secretário do México. Os mexicanos importam cerca de 80% do arroz que consomem.
Neste sábado, o Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores divulgaram nota conjunta sobre a abertura de mercado para a exportação de arroz beneficiado para o México.
Produtor de arroz e senador, Luis Carlos Heinze (PP) foi um dos parlamentares que mais comemorou a notícia dada pela ministra. “É mais um mercado que se abre para a valorização do nosso arroz, e é um mercado permanente. Para nós é uma boa notícia e eu, que estou há 45 anos nesta atividade sendo arrozeiro, defendo o meu setor”, falou.
Rússia
Em outro encontro bilateral, Tereza Cristina reuniu-se com o vice-ministro da Agricultura da Rússia, Sergey Levin. Eles trataram da retomada das exportações brasileiras de proteínas animais e abertura para venda de farinhas e gorduras de origem animal aos russos.
AG-5
A ministra participou ainda de encontro do AG-5, grupo integrado por Brasil, México, Argentina, Canadá e Estados Unidos, as cinco maiores economias agrícolas das Américas.
“Somos todos grandes exportadores, competimos entre nós, mas temos uma grande agenda em comum”, disse Tereza Cristina.