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Nova tecnologia de irrigação ajuda a economizar água em lavouras de arroz

Investimento para a colocação de politubos chega a cerca de R$ 19.789 mil, ou seja, R$ 219 por hectare; experiência deu resultado na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, em relação à técnica convencional

A utilização de novas tecnologias nas lavouras de arroz, como o uso de pivôs e de politubos na irrigação, contribuem na economia de água, ajudando a reduzir os custos de produção. O tema foi destaque na 9ª Semana Arrozeira, em Alegrete (RS), onde estão sendo debatidos os altos custos enfrentados pelo setor.

O produtor e engenheiro agrícola Geovano Parcianello, da Agropecuária Parcianello, apresentou os resultados da aplicação em sua lavoura desses novos métodos e as vantagens em relação ao sistema convencional de irrigação. Chamando de reengenharia da lavoura, Parcianello destacou a importância em conhecer como influenciam os principais gargalos da lavoura: mão de obra, energia, uso eficiente da água, custos e tecnologia. Segundo Parcianello, numa área de 94 hectares, o investimento para a colocação de politubos chega a cerca de R$ 19.789 mil, ou seja, R$ 219 por hectare.

“O valor ainda é alto, mas se essa tecnologia for aproveitada em duas ou três safras, esse custo reduz para R$ 109 por hectare, correspondente até 1,6% do custo de produção”, explica.

Parcianello também destacou o uso de pivôs centrais para a irrigação, experiência já testada por produtores de Uruguaiana e de São Borja, cidades na Fronteira Oeste do estado gaúcho. Ele utilizou o sistema nesta safra em 25 hectares e obteve uma economia de 43% no uso de água em relação ao arroz irrigado convencionalmente.

“É importante ressaltar que, embora a produtividade tenha ficado 20% menor na comparação com as outras áreas da propriedade, houve redução de custos na hora da colheita, além da qualidade superior do produto”, salientou o arrozeiro. 

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