Via internet, o leilão foi destinado especialmente à compra de arroz para exportação pelas indústrias e cooperativas. Essa foi uma das ações asseguradas pela União aos produtores para auxiliar o escoamento da safra do Rio Grande do Sul, estimada em 8 milhões de toneladas.
Ao todo, as operações movimentaram R$ 9,4 milhões. E o prêmio por saca manteve-se em R$ 4,87 sem alterações. No leilão, os compradores adquiriram a saca por R$ 25,80, mas ao exportarem, o governo os premia devolvendo R$ 4,87 por saca.
O presidente da Federação da Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, comemorou o resultado do leilão, considerado positivo para o segmento.
? Estávamos precisando desse incentivo de escoamento. Mas vamos pleitear ao governo federal um próximo leilão dentro de 15 dias ? diz.
Rocha enfatiza ainda que a expectativa é que haja um prêmio diferenciado para os arrozeiros da Fronteira Oeste e da Campanha do Estado, em decorrência da maior distância de transporte até o porto de Rio Grande.
Para o consultor da Agrotendências, Tiago Barata, o leilão facilita a movimentação no mercado. No entanto, o consultor ressalta que as indústrias têm até julho para execução do prêmio, o que dilui os resultados práticos no mercado até lá.