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Operação Propina Verde investiga suspeitos de crime ambiental em Goiás

Esquema teria movimentado de forma criminosa R$ 1 bilhãoA polícia civil e o Ministério Público em Goiás investigam 25 pessoas suspeitas de crime ambiental. O esquema teria a conivência de funcionários da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Na operação das polícias Civil e Militar de Goiás, seis pessoas foram presas. Funcionários, profissionais liberais e fazendeiros. Entre os suspeitos, o gerente de biodiversidade do órgão, Alejandro Alvarado Petinin. Outros nove servidores, já afastados do cargo, também estão sendo investigados pela operação Propina Verde.

De acordo com o Ministério Público, proprietários rurais e empresários pagavam até R$ 1 mil para agilizar os processos de averbação de reserva legal e autorização de desmatamento, extração de areia, funcionamento de carvoarias e abertura de loteamentos. Durante a operação, foram apreendidos documentos e computadores.

Conforme as investigações feitas pela polícia, o esquema funcionava com a participação de três grupos: o setor de fiscalização do órgão, técnicos e despachantes, responsáveis por montar os processos. O delegado que investiga o caso acredita no envolvimento de mais pessoas no esquema, que teria movimentado de forma criminosa R$ 1 bilhão em propinas. A polícia investiga, ainda, como era a participação dos proprietários rurais na fraude. As prisões ocorreram depois de um ano e meio de investigações, mas o prejuízo ambiental ainda é incalculável.

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