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Países emergentes entram em nova etapa de negociações, diz Patriota

Ministro acredita que fase positiva da economia motiva Brasil e outras naçõesO ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, afirmou nesta sexta, dia 4, que o Brasil, a China e outros países de economia em desenvolvimento vão dar início a uma nova etapa de discussões nas reuniões do G20 (grupo das maiores economias mundiais), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e no âmbito das Nações Unidas. Segundo ele, uma das motivações é a fase positiva que o Brasil e outras nações vivem.

? O Brasil é um país com elevado crescimento econômico, redução de pobreza e bons níveis de emprego ? afirmou Patriota, em entrevista coletiva, concedida hoje em Pequim. Para ele, muitos países do continente passam por essa fase de “crescimento e de oportunidades”.

Com a China, Patriota admitiu que é necessário superar algumas dificuldades, causadas pela subvalorização da moeda local (yuan), mas que a tendência é incrementar as relações econômicas e comerciais. Em 2009, os chineses superaram os norte-americanos como parceiros comerciais dos brasileiros.

Pelos dados chineses, o comércio com os brasileiros aumentou 47,5% em 2010. O saldo em favor do Brasil foi de US$ 5,6 bilhões. O assunto será tema da primeira visita ao país da presidenta Dilma Rousseff, marcada para os dias 13, 14 e 15 de abril.

De acordo com Patriota, Dilma deve se reunir com o presidente da China, Hu Jintao, ministros e alguns executivos chineses. A principal questão a ser abordada deve ser a queixa dos empresários brasileiros, que reclamam do baixo preço dos produtos chineses que chegam ao Brasil. Para os empresários do Brasil, o preço inferior dos produtos chineses prejudica o mercado nacional.

Também há negociações para mais parcerias nas áreas de minério de ferro e aço do Brasil para a China. Nos três dias de visita oficial, Dilma participará também de uma reunião com os líderes do Brasil, da China, da Índia, Rússia, além da África do Sul, que passará a integrar oficialmente o bloco do Bric.

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