A ideia, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), é mostrar que a fartura oferecida pelo rio pode estar ameaçada se o projeto da hidrelétrica for levado adiante. A licença de instalação parcial, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o canteiro de obras da usina, chegou a ser suspensa pela Justiça, mas o governo conseguiu derrubar a liminar e a construção foi reautorizada.
Os pescadores se reunirão no cais de Altamira, em frente à sede da Eletronorte, uma das empresas do consórcio que deve construir Belo Monte. De lá, o grupo segue para o rio e deve retornar à tarde quando será feita a distribuição dos peixes.
As comunidades ribeirinhas e indígenas não concordam com o desvio do curso natural do Xingu, previsto no projeto. Entidades ambientalistas e movimentos sociais da região querem a paralisação imediata das obras.