Além disso, em abril, os grandes empresários brasileiros perceberam mais as medidas adotadas pelo governo para conter os efeitos da crise econômica. Segundo o estudo, eles demonstraram uma leve recuperação da confiança no cenário em relação aos próximos seis meses.
De forma geral, o chamado índice de Confiança do Empresário Industrial recuperou dois pontos se comparado com janeiro e chegou a 49,4 pontos. Porém, o índice ainda é um dos piores já registrados e ficou na faixa considerada baixa.
? O empresário com a confiança baixa significa que ele está pré-disposto a tomar poucos riscos, a não arriscar muito. Portanto, a não aumentar a sua produção, a não investir e a não contratar novos trabalhadores ? disse o gerente de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
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Entre os setores da indústria de transformação, com menor confiança o cenário econômico brasileiro, estão álcool, madeira e produção de implementos agrícolas. Segundo a CNI, eles sentiram mais fortemente os impactos da crise econômica.
? O setor álcool, de madeira, são setores que tiveram integração recentemente e uma reversão muito drástica desse mercado. Então todos esses setores, como o siderúrgico, de papel e celulose, também tiveram um abalo muito forte na confiança por causa da forte queda da demanda internacional das exportações desses setores ? completou Castelo Branco.
A pesquisa da Confederação da Indústria foi realizada com mais de 1,2 mil empresas do país, entre os dias primeiro e 23 de abril.
