O mercado brasileiro de arroz chegou ao final de fevereiro em um estado de calmaria, com preços nominais e volumes limitados da safra 2023/24 disponíveis para comercialização.
A colheita das primeiras variedades está em curso, mas o pico da safra está previsto para metade do mês de março, relata o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
O varejo está adquirindo arroz de forma cautelosa, gerenciando seus estoques, enquanto aguarda por preços mais competitivos, destaca.
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Uma das principais incertezas enfrentadas atualmente está relacionada ao abastecimento interno em 2024.
“Apesar de desafios como a produtividade questionável devido ao El Niño, as projeções indicam que a produção de arroz no Rio Grande do Sul e em outras regiões do país será suficiente para atender à demanda doméstica”, pondera o analista.
O aumento da área plantada gaúcha, aliado à produção em outras regiões e às importações de países vizinhos, contribui significativamente para garantir o suprimento necessário. A
“Além disso, o avanço das exportações é visto como um impulsionador do mercado doméstico, ajudando a manter os preços em um patamar viável para os produtores”, lembra.
“Com expectativas de preços firmes ao longo do ano, é previsto que o plantio de arroz continue crescendo em 2025”, prevê.
A média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, encerrou o dia 29 de fevereiro cotada a R$ 103,50, apresentando um recuo de 8,09% em relação à semana anterior.
Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma queda de 17,26%.
E um aumento de 23,09% quando comparado ao mesmo período de 2023.