? Este é um mercado de alto risco, penalizado pela falta de referência de preços e que sofre forte influência do petróleo ? disse.
De acordo com Wedekin, o petróleo passa por um período de volatilidade histórica, tendo registrado oscilação de mais de 100% nos últimos seis meses.
Na visão do diretor da BM&FBOVESPA, a forte volatilidade do setor sucroalcooleiro tem poder tanto para criar quanto para destruir o valor do produto.
? Neste sentido, a Bolsa realiza um esforço contínuo para criar uma plataforma de negociação de etanol.
Ele acrescentou que, no acumulado do ano, os picos de oscilação dos preços de etanol chegaram a ultrapassar 50%.
? Para promover o crescimento do setor é fundamental que o etanol tenha referência de preços como acontece com as demais commodities ? ressaltou Wedekin.
Para ele, a vulnerabilidade do mercado de etanol se deve, principalmente, ao descasamento entre oferta e demanda e à sazonalidade da produção, entre outros fatores.