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CENÁRIO

Preços do arroz encerram janeiro em queda

No Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, as cotações do arroz continuam em queda, influenciadas pela iminência da colheita

arroz, brasil, exportação, mapa, preços
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O mercado do arroz encerrou o mês de janeiro com calmaria nos negócios e mantendo o ritmo de queda nos preços.

No Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, as cotações continuam enfraquecidas, influenciadas pela iminência da colheita, tendência de aumento das importações e a resistência da indústria em repassar custos, devido à pressão do varejo, enumera o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Diante dos patamares de preços atuais, evidenciam-se as dificuldades em repassar os custos reais aos setores de atacado e varejo, que já enfrentam uma redução nas vendas nos últimos meses.

Adicionalmente, os produtores estão ofertando os poucos lotes remanescentes, com o objetivo de liquidar estoques e liberar espaço para a chegada da nova safra, completa o analista.

A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou o dia 31 de janeiro cotada a R$ 123,52, apresentando um recuo de 3,58% em relação à semana anterior.

Em comparação ao mesmo período de dezembro, havia uma queda de 1,85%. E um aumento de 35,11% quando comparado ao mesmo período de 2023.

Arroz na China

No cenário internacional, destaque para a produção de arroz beneficiado da China, que deve atingir 144,6 milhões de toneladas no ano comercial 2023/2024 (início em julho de 2023), ante 145,946 milhões de toneladas no período anterior.

As informações são do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área colhida deve diminuir de 29,45 milhões de hectares para 28,94 milhões de hectares.

As exportações deverão ficar em 2 milhões de toneladas em 2023/24, ante as 1,736 milhão de toneladas em 2022/23. O consumo doméstico foi previsto em 149,9 milhões de toneladas para 2023/24, ante 154,994 milhões de toneladas na temporada anterior.

As importações devem somar 2 milhões de toneladas, ante 4,384 milhões de toneladas em 2022/23.

Os estoques finais devem ficar em 101,3 milhões de toneladas em 2023/24, ante 106,6 milhões de toneladas em 2022/23.

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