Após participar de reunião com analistas na sede da companhia, Furlan afirmou que o principal entrave às transações não é o preço das ações, “pois ninguém está vendendo nada”.
? É uma relação de troca. O que está sendo discutido é como se vai compor a participação das duas empresas numa futura negociação ? afirmou.
Questionado sobre uma participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no processo de capitalização da companhia, Furlan destacou apenas que o BNDES é o maior parceiro da Sadia e que não sabe de nenhuma imposição do banco de fomento para que este participe das negociações. Ele disse que até junho deste ano haverá uma definição a respeito das negociações com a Perdigão, assim como para as alternativas que a Sadia estuda para se capitalizar.
Furlan reafirmou que a companhia estuda a venda de ativos não-operacionais e de alguns operacionais que não tenham relação direta com a cadeia de valor da Sadia, como fábricas de rações e centros de distribuição. A possibilidade de venda da fábrica na Rússia e da unidade de bovinos em Várzea Grande (MT) também está sendo avaliada pela Sadia, segundo o diretor-presidente Gilberto Tomazoni.