? O Brasil levou 145 anos para chegar ao potencial atualmente fornecido ? lembrou.
? Belo Monte já vem sendo estudada há 30 anos, foi amplamente debatida ao longo dessas décadas, e o governo tem o projeto como prioridade, porque é apenas parte da solução (para dobrar o potencial de energia) ? disse Lobão.
O ministro destacou que “o mundo inteiro aplaude a possibilidade de o Brasil produzir energia limpa e renovável” e lembrou que cerca de 85% da energia produzida no país vem de hidrelétricas.
Sobre a acomodação das famílias que moram ao longo da área definida para construção da Usina Belo Monte, ele afirmou que “tudo será feito no seu tempo.
? A cidade de Altamira, no Pará, passará por grande desenvolvimento em consequência da construção da barragem e toda a região será beneficiada com o projeto ? afirmou.
O ministro de Minas e Energia lembrou que as construções de muitas usinas hidrelétricas já foram paralisadas no país, por questionamentos na Justiça. Ele acredita que, com Belo Monte, a tendência é que isso também ocorra.
? O caminho no entanto é que ela seja construída, pois seria necessário inundar o nordeste do país inteiro para alcançar a mesma produção que Belo Monte pode fornecer ? disse Lobão.
No início desta semana, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou oficialmente ao governo brasileiro a suspensão imediata do processo de licenciamento da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Segundo a entidade, o objetivo é proteger as comunidades indígenas da Bacia do Rio Xingu.