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Produtores e ambientalistas do MT dividem opiniões sobre o Código Florestal

Estado concentra em suas terras aproximadamente 140 mil propriedades ruraisEm Mato Grosso as opiniões sobre o futuro do Código Florestal estão divididas. De um lado produtores, que cobram uma definição imediata sobre o assunto. De outro os ambientalistas que torcem por um novo adiamento da votação da proposta.

O principal Estado produtor de soja, algodão, milho safrinha e gado do país concentra em suas terras aproximadamente 140 mil propriedades rurais. A pecuária é praticada em quase 80% delas. Representante dos pecuaristas, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) resume a preocupação de quem está no campo acompanhando tanta indefinição sobre o Código Florestal Brasileiro.

Segundo o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, para a entidade, foi frustrante alimentar durante um mês a expectativa de que o novo Código pudesse ser votado e ter que conviver com constantes prorrogações. Por isso, a cobrança para que o projeto seja votado ainda nesta terça, dia 24, é grande.

A demora em votar a proposta do deputado Aldo Rebelo preocupa e até frustra a classe produtora. Em compensação, alivia os ambientalistas que afirmam que é preciso mais tempo para discutir amplamente o projeto antes de uma definição coerente sobre o tema.

? Acho que o governo esta entrando muito tarde na discussão. Deixou avançar muito a discussão para propor mudanças no projeto. Agora temos projeto com problemas sérios e pouco tempo pra arrumar. Esperamos que o país não se coloque obrigação de votar em pouco dias uma lei que é tão importante, que está em vigor há 40 anos. Uma questão estratégica tem que ter tempo de pensar bem e avaliar todas as questões possíveis. Sabemos que cada pequena mudança pode gerar mudanças enormes no código. Temos que avaliar com cautela ? Laurent Micol, coordenador executivo Instituto Centro de Vida (ICV).

Entenda o que está em discussão na Câmara:

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