O protesto se intensificou nesta segunda, com os ruralistas bloqueando estradas em pelos menos 60 pontos do país. As lideranças do setor acusam o governo de “estrangular até a asfixia aos produtores”.
Até o momento, o governo preferiu não fazer comentários sobre a decisão do setor. O presidente da Federação Agrária da Argentina, Eduardo Buzzi, pediu aos produtores que não atrapalhem o tráfego nas estradas, mas defendeu o direito do setor em protestar.
O estopim deste novo protesto foi a decisão do governo em não votar um projeto no Legislativo que previa a redução das retenções, esvaziando o quorum na Câmara dos Deputados. Na sexta-feira, as cotações da soja subiram acentuadamente na Bolsa de Chicago, por conta da expectativa em torno de uma paralisação das vendas argentinas, deslocando a demanda para Brasil e Estados Unidos.