A primeira mudança deve ser realizada em relação ao arroz amarelo. Pela IN, que entrou em vigor nesta segunda, dia 1º, a quantidade de defeitos permitida era equivalente a 0,5% do total. Agora passará a ser de 1%. No caso do grão vermelho, a alteração será de 1% para 1,5%. Em relação ao cereal gessado, no entanto, os produtores pediram uma redução desse porcentual permitido de 2% para 1%, alegando que o consumidor rejeita uma quantidade maior.
Antes da IN número 6, o total de defeitos permitidos era 4% do total.
? Mas é melhor que a quantidade de defeitos seja individualizada ? argumentou o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer.
? Estas mudanças permitirão que se evite um prejuízo ainda maior para o produtor ? acrescentou o presidente da Câmara Setorial Nacional do Arroz, Francisco Lineu Schardong.
A mudança, em princípio, valerá apenas para a safra atual.
? O importante é que a correção seja feita com pressa ? disse o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).
O pedido dos produtores vem sendo feito desde setembro do ano passado, segundo informaram aos jornalistas. A pressão, no entanto, só foi maior agora por conta dos prejuízos que o setor sofreu com o excesso de chuvas no Sul, maior região produtora do grão no país. Além das perdas financeiras, o produto também registrou qualidade inferior em relação a anos anteriores. O grupo que participou do encontro esta tarde no Ministério era formado por aproximadamente 20 pessoas, entre políticos, produtores e representantes de entidade do setor.