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Produtores de arroz pressionam governo para mudar regras

Em uma semana, Ministério da Agricultura deverá publicar IN complementar alterando três pontos em relação ao novo padrãoProdutores de arroz pressionaram técnicos do Ministério da Agricultura esta tarde e conseguiram fazer com que o governo voltasse atrás em relação a alguns itens da Instrução Normativa (IN) número 6 que trata da nova classificação do grão e que entrou em vigor nesta segunda, dia 1º. De acordo com eles, em uma semana, o Ministério publicará uma IN complementar alterando três pontos em relação ao novo padrão do produto.

A primeira mudança deve ser realizada em relação ao arroz amarelo. Pela IN, que entrou em vigor nesta segunda, dia 1º, a quantidade de defeitos permitida era equivalente a 0,5% do total. Agora passará a ser de 1%. No caso do grão vermelho, a alteração será de 1% para 1,5%. Em relação ao cereal gessado, no entanto, os produtores pediram uma redução desse porcentual permitido de 2% para 1%, alegando que o consumidor rejeita uma quantidade maior.

Antes da IN número 6, o total de defeitos permitidos era 4% do total.

? Mas é melhor que a quantidade de defeitos seja individualizada ? argumentou o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer.

? Estas mudanças permitirão que se evite um prejuízo ainda maior para o produtor ? acrescentou o presidente da Câmara Setorial Nacional do Arroz, Francisco Lineu Schardong.

A mudança, em princípio, valerá apenas para a safra atual.

? O importante é que a correção seja feita com pressa ? disse o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).

O pedido dos produtores vem sendo feito desde setembro do ano passado, segundo informaram aos jornalistas. A pressão, no entanto, só foi maior agora por conta dos prejuízos que o setor sofreu com o excesso de chuvas no Sul, maior região produtora do grão no país. Além das perdas financeiras, o produto também registrou qualidade inferior em relação a anos anteriores. O grupo que participou do encontro esta tarde no Ministério era formado por aproximadamente 20 pessoas, entre políticos, produtores e representantes de entidade do setor.

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