As mobilizações mais importantes foram perto das cidades de Villa Constituición, na província de Santa Fé, e Gualeguaychú, em Entre Ríos. O presidente da FAA, Eduardo Buzzi, disse que supõem uma “advertência” antes de uma nova greve comercial e pediu uma rápida solução à perda de rentabilidade do setor.
? Hoje protestamos de forma tranqüila, mas quero dizer que o que vem depois é um estado de conflito ? destacou.
O dirigente negou que acontecerão bloqueios em estradas como os que caracterizaram os protestos anteriores do campo, mas ressaltou que os produtores não estão satisfeitos porque “perdem dinheiro devido às políticas internas”.
Em Gualeguaychú, o dirigente Alfredo D’Angeli liderou uma assembléia em que convocou os pequenos e médios produtores a realizar um encontro nacional no próximo dia 30.
Nos últimos dias, outras associações agropecuárias realizaram assembléias nas zonas produtivas mais ricas do país, onde voltaram à tona as queixas pela falta de diálogo com o Governo.
Além da pressão do Fisco sobre a soja (35%), as associações agrárias rejeitam as restrições à exportação de trigo e carne bovina, dispostas pelas autoridades no ano passado para impedir a alta de preços no mercado doméstico perante o aumento da demanda internacional.