Na primeira etapa do programa de qualificação serão atendidos 12.600 trabalhadores, de 11 Estados produtores de cana. Os trabalhadores são parte dos que perderão empregos com a crescente mecanização do setor produtivo de cana, principalmente na colheita da cultura. Das vagas, 30% serão para desempregados e 70% aos que estão em empresas afetadas pela modernização.
Eles receberão cursos de 200 horas nas áreas agrícola e industrial. Segundo Antonio Lambertucci, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, o programa é uma continuidade do compromisso nacional, criado em 2008 para aperfeiçoar as condições de trabalho na cana-de-açúcar, desenvolvido pelo governo federal, pelas usinas e pelos trabalhadores para aperfeiçoar as condições de trabalho da cultura. Lambertucci afirmou que, de 430 usinas do País, 313 já aderiram ao programa.
Segundo ele, ainda em Ribeirão Preto Lula assinará um decreto para constituir uma comissão nacional de acompanhamento e avaliação das ações feitas a partir do compromisso para aperfeiçoar as condições de trabalho na cana.