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Projetos de ensino estimulam crianças no meio rural gaúcho

Desde cedo os estudantes aprendem lições sobre cooperação, cidadania e meio ambienteNo município gaúcho de Taquaruçu do Sul, na região do Alto Uruguai, as escolas estão trabalhando a importância da cooperação e cidadania desde cedo. Uma delas é a Escola Municipal Afonso Balestrin. O projeto Abrace a Vida, Você Também É Responsável, iniciou depois de conversas entre pais, professores e os próprios alunos.

A professora Gilgia Gambin afirma que o diálogo ajudou na construção de atividades que despertaram o interesse das crianças.

? Estes temas foram surgindo daquilo que a gente percebia deles, e eles também elencavam outros temas que gostariam que a gente trabalhasse, então a aceitação é bem grande. A gente busca fazer atividades bem diversificadas, como na Semana da Cooperação, onde fizemos jogos cooperativos, onde, ao invés de ser trabalhada a questão da disputa, foi desenvolvida a questão da cooperação ? ressalta.

A novidade é aprovada pelos alunos. Josselito Pessoto Júnior, 9 anos, do 4º ano do Ensino Fundamental, destaca, principalmente, a participação nos jogos.

? São trabalhos muito legais que o projeto União Faz a Vida faz. Eles ensinam os professores a fazerem jogos muito legais ? conta o aluno.

A ação integra o projeto União Faz a Vida, desenvolvido pelo Sicredi. A ideia é construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescentes. São 165 mil crianças atendidas em 1.154 escolas de 140 cidades brasileiras.

O gerente de Comunicação e Programas Sociais do Sicredi, Ivan Novello, explica que o projeto ensina, desde cedo, as lições de que empreender em conjunto é mais vantajoso.

? O objetivo do programa é incentivar o cooperativismo e a cidadania entre alunos e professores e a prática do empreendedorismo coletivo nas escolas. Dentro do registro do programa estão a formação de cidadãos capazes de empreender e construir coletivamente alternativas de desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento econômico, socioambiental e cultural, além do investimento na formação continuada de educadores ? afirma.

Em Espumoso, outro município gaúcho, na região noroeste do Estado, as crianças da Escola Municipal Augusto Peruzzo estão realizando ações sobre o tema Trabalho e Consumo. Segundo a professora Regina dos Santos, um dos pontos mais importantes do trabalho com os alunos é o envolvimento dos pais e da comunidade na formação da consciência em relação a temas como educação e meio ambiente.

? São atividades que vêm sendo trabalhadas pedagogicamente dentro da escola em parceria com a família e a comunidade, e os alunos são os nossos maiores parceiros. Esses temas vêm ao encontro das necessidades da comunidade em trabalhar junto com o Agrinho, pois incentiva o interesse das famílias em trabalhar esses valores de economizar, reutilizar, reciclar, cuidar do meio ambiente e respeitar a consciência para a cidadania, resgatando a saúde em um conjunto ? salienta a professora.

O diálogo, conforme o aluno do 5º ano do Ensino Fundamental Leonardo Prates Cabral, 12 anos, é a principal ferramenta do desenvolvimento de tarefas entre os alunos.

? A gente conversa sobre isso, falamos entre nós e vemos o que podemos fazer pelo meio ambiente ? comenta.

O trabalho faz parte do projeto Agrinho, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O tema Trabalho e Consumo foi a proposta do ano, que visa conscientizar o aluno sobre a importância do mercado de trabalho. O material didático do Senar foi enviado a mais de 376 mil alunos, por meio da parceria entre a secretaria estadual e secretarias municipais de educação em 264 municípios do Estado.

Para o chefe da Divisão Técnica do Senar gaúcho, Tailor Guedes, a ideia é despertar os temas propostos não só entre os alunos, mas também entre os pais.

? Queremos despertá-los para estes temas importantes porque estes jovens, quando forem adultos, terão consciência de cidadania e meio ambiente. Serão pessoas melhores. Também é uma forma de o Senar despertar aquela sementinha da formação profissional, da promoção social e do trabalho no meio rural, que é nossa razão de existir ? explica Guedes.

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