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Relatórios de controle podem colaborar para ajustar seguro citrícola

Informações auxiliam a identificar problemas causados por cancro cítrico e greening e necessidades dos produtores frente essas doençasO greening, doença cítrica responsável pela queda da produção de laranja, atinge 40% dos pomares do Estado de São Paulo, mas os produtores estão menos apreensivos. Mais de 15 mil propriedades já estão contempladas pelo seguro citrícola, oferecido pelo governo estadual. Os dados se baseiam nos relatórios entregues pelo citricultor à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão da Secretaria de Agricultura de São Paulo. Segundo os técnicos, o grande problema ainda é o cancro cítrico, causada

As doenças que atingem os pomares, como o greening e o cancro cítrico são uma preocupação para os produtores. Eles têm de entregar, a cada semestre, um relatório de controle dividido em duas vistorias. São quatro inspeções por ano e o citricultor que tiver problemas pode contar com o seguro, mas muitos desconhecem que têm direito ao benefício.
 
O seguro, pioneiro no país, e lançado no ano passado, privilegia 93% das propriedades produtoras que tem até 43 mil pés de laranja. A partir de julho deste ano, quando vão ser entregues os relatórios do primeiro semestre de 2011, o valor das indenizações deve aumentar. Para o produtor que constatar greening, o limite pago passa de 3% para 5% do total de plantas arrancadas. O valor dobra de R$ 4 para R$ 8 por pé. Os pomares afetados com cancro cítrico continuam com o mesmo limite de 25% do total de árvores eliminadas e passa de R$ 19 para R$ 19,5.

A engenheira agrônoma do Escritório Regional de Defesa Agropecuária, de São José do Rio Preto, Geysa Pala Ruiz, conta que os relatórios demonstram que o greening está controlado no Estado, mas alerta que o cancro cítrico ainda não aparece nos documentos, por causa das restrições que acontecem nas propriedades atingidas pela doença

– Quando há cancro, a propriedade vai ficar interditada por dois anos após saneamento do foco, com certas restrições, como não vender frutos para fora do estado, por exemplo. O que acontece é que os produtores não entendem a importância do seguro, As árvores em um raio de 30 metros também devem ser arrancadas. E o seguro também indeniza essas plantas suspeitas nesse raio, não só as plantas contaminadas ? conclui.

A diretora do Grupo de Defesa Sanitária Vegetal, ligado à Secretaria de Agricultura, Lígia Vasconcellos Martucci, conta que a maioria dos produtores sabem da obrigatoriedade das inspeções do pomar, mas diz que antes de pensar no seguro, deve haver preocupação com o relatório de controle que, se não for entregue até o dia 15 de julho, estarão sujeitos a multas. Os valores variam de R$ 1,6 mil a R$ 20 mil. 

? O produtor que não se enquadra, nós temos que aplicar a legislação e ele é autuado. É uma forma de ‘forçar’ o produtor a conduzir o controle dessas doenças. É muito importante que o produtor tenha conhecimento dessa campanha de combate ao greening e ao cancro e que também conheça este produto que a Secretaria de Agricultura oferece, que é o seguro citrícola ? avalia.

Para os citricultores, o relatório é útil para ajudar a acompanhar a sanidade do pomar. Por isso, eles não fazem apenas as duas vistorias obrigatórias e sim três por semestre, ou seja, seis revisões são feitas por ano. De acordo com os técnicos do CDA, os resultados se atribuem a uma maior conscientização do produtor e à adoção de boas práticas no controle das doenças citrícolas.

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