O déficit hídrico é de 41,27%, o equivalente a 349,6 mil hectares, ante 366,6 mil/ha apontados no levantamento anterior, divulgado no começo de agosto. Por meio de nota, o presidente da Federarroz, Renato Rocha, afirmou que a situação continua preocupante.
– Sem água, a cultura do arroz é inviabilizada. Tivemos uma chuva razoável esta semana, mas considerando que estamos há quase dois anos com deficiência hídrica, é preciso chover muito para recompor os mananciais ao nível necessário para uma safra cheia – avalia.
Os municípios com menor capacidade de plantio, no momento, por alto déficit hídrico, são Dom Pedrito, Bagé, São Gabriel, Cacequi e Rosário do Sul, na Campanha, e Formigueiro, Restinga Seca e São Sepé, na Depressão Central, com percentuais entre 20% e 30% de capacidade de irrigação das lavouras. As condições de plantio são positivas em Viamão, Nova Santa Rita, Capivari, Santo Antônio da Patrulha, Santa Vitória do Palmar e Tapes, que repetirão integralmente as suas áreas, com suporte de suas barragens, rios e lagoas.