Mesmo com tanta fruta no mercado, o produtor está feliz da vida. O motivo de tanta felicidade é o preço. Já no início da safra, o produtor Lazaro Cunha está recebendo R$ 0,33 o quilo. R$ 0,06 a mais do que o ano passado. Ele tem cinco mil pés e deve colher 500 toneladas. O momento é tão animador que Lazaro decidiu plantar mais mil pés.
Pela quantidade de laranjas, só um pé pode render 300 quilos. O que possibilitou uma safra tão boa foi a pouca chuva que caiu no período de floração: agosto e setembro de 2010.
Em algumas propriedades a qualidade e o tamanho da fruta se mantiveram. Isso porque o produtor conseguiu controlar através de tratamentos e adubação. Mas essa não é a realidade de todos os fruticultores. Nos supermercados e feiras, o consumidor vai encontrar frutas menores, porém sem prejuízos no sabor.
Grande parte da produção catarinense, 73%, vão para a indústria de sucos. Por isso o tamanho da fruta não chega a ser um prejuízo. Dos três mil fruticultores de SC, mil estão no oeste.
A próxima safra, de agosto, também deve ser boa, mas não tão lucrativa, porque o preço deve cair. O único cuidado que se deve ter agora, é fazer a colheita no momento certo.