A principal lavoura debatida foi a de arroz, que já plantou 732 mil hectares da previsão de 1,05 milhão de hectares. De acordo com Wady José Mourão Cury, da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, o Rio Grande do Sul tem 300 mil hectares de área segurada, sendo que 83% dessas contratações foram firmadas para 50% da área. Ele afirmou, entretanto, que havendo perda total, a seguradora pagará 100% do custeio. O processo para o recebimento do seguro passa pela vistoria da propriedade feita pelos técnicos da Aliança. Dezesseis profissionais já estão no Estado e hoje devem chegar outros 20.
Os técnicos trabalharão com o apoio do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e da Emater. Nesta terça, dia 8, eles iniciarão os trabalhos de campo, as vistorias de monitoramento. Os produtores podem buscar informações junto às agências do Banco do Brasil ou pelo fone da Seguradora (0800-729-7000).
O superintendendo do Banco do Brasil, Clenio Teribele, disse que será feito todo o possível para atender o produtor, incluindo o aumento do limite de crédito do Banco.
? Vamos considerar outro limite, passando-o para o custeio. Também colocaremos um dinheiro novo na mão do produtor, independentemente do seguro ? concluiu Teribele.
Machado lembrou que o replantio deve ser feito em 13 dias, havendo, portanto, urgência na resolução das questões: o produtor está pronto para trabalhar dia e noite, mas não pode ficar na dependência do seguro, precisamos ter agilidade e foco.
Participaram da audiência os presidentes do Irga, Maurício Fischer, da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Elton Weber, e da Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro), Rui Polidoro.