? O documento hábil é o título de eleitor, mas se a pessoa perdeu ou foi vítima de furto pode apresentar um documento com foto, como a carteira de trabalho, identidade, passaporte ou habilitação de motorista ? explica a chefe de cartório do TRE do Rio Grande do Sul Carmem Regina Ribeiro.
O eleitor votará primeiro no candidato a vereador. São cinco dígitos, sendo que os dois primeiros números correspondem ao número do partido. O restante é a ordem de registro de quem concorre. Depois, é a hora de votar para prefeito. Daí são dois dígitos. Na hora de votar, a cola é permitida e estimulada pela Justiça Eleitoral.
? Sempre pedimos ao eleitor que leve anotado o número do candidato porque a urna só pode identificá-lo dessa forma ? lembra Carmem.
O voto na história do Brasil
A cédula eleitoral não existia durante o Brasil Colônia. Era por meio da declaração oral do eleitor que os representantes públicos eram escolhidos.
A cédula de papel surge no Império, em 1824. Os eleitores depositavam na urna uma lista com os nomes e profissões dos candidatos. Até que, em 1964, a Justiça Eleitoral ficou responsável pela elaboração e distribuição das cédulas.
Há 12 anos, as urnas eletrônicas foram utilizadas pela primeira vez em 57 cidades. E a partir de 2000, quase a totalidade dos brasileiros passaram a votar nesses equipamentos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que Brasil é o único país do mundo a ter uma eleição totalmente informatizada.