De acordo com Stephanes, há necessidade de haver uma gerenciadora dos fertilizantes, mas não é questão fundamental a criação de uma nova estatal.
? Podemos atribuir essa tarefa a uma estrutura já existente ? comentou, sem querer dar um exemplo de qual poderia ser essa empresa ou órgão.
? Caso haja todas as aprovações necessárias, a empresa poderia entrar em operação já em 2011 ? previu.
A razão dessa preocupação com os fertilizantes é a dependência externa do produto e a vulnerabilidade à qual o país está exposto.
? A razão disso tudo é sairmos de um cartel, de um monopólio ? explicou.
Além disso, com a produção interna, há a possibilidade de reduzir os custos para o produtor e, consequentemente, haver um repasse para o consumidor.
Ele ressaltou que os custos com fertilizantes representam de 10% a 30% dos custos totais de produção, dependendo da área do país e levando-se em consideração a logística disponível para o transporte do material. Stephanes ponderou, porém, que a autossuficiência brasileira se dará apenas em um prazo de seis a 10 anos, de acordo com o mineral, se as coisas começarem a ocorrer agora.