A quantidade representa mais de 50% do volume projetado para o ano inteiro pela Companhia Nacional de Abastecimento. Entre os principais motivos para a elevação do preço da saca e da quantidade exportada está a diminuição da oferta do produto.
– Ao todo, houve redução de 120 mil hectares de área plantada e menos dois milhões de toneladas de arroz no mercado – diz Renato Rocha, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado.
Rocha também destaca a consolidação do mercado de exportação para o produto gaúcho e a medida do governo federal que assegura a aplicação de R$ 737 milhões para contemplar a Política de Garantia de Preço Mínimo ao produtor.
A necessidade de manter os valores da saca acima do preço mínimo, de R$ 25,50, vai além do mercado. É a forma que o produtor gaúcho tem para diminuir o endividamento.
– Apesar do bom momento, ainda é um período de cautela. O ideal seria manter o valor da saca em R$ 30, para conseguirmos pagar ao governo os 20% de empréstimo remanescentes da safra do ano passado, além de todo o valor aplicado este ano – afirma Henrique Dornelles, presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete.
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