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Arrozeiros gaúchos param de retirar água do Rio dos Sinos por 48 horas

Acordo estabelece a paralisação da captação em função do baixo nível das águas do rioDesde o meio dia desta segunda-feira, dia 3, os produtores de arroz que captam água do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, tiveram que interromper o bombeamento. A medida, acordada com o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos) em outubro, foi determinada em função do baixo nível do rio.

O acordo começou a valer no último sábado, dia 1, e teve que ser colocado em prática depois que a régua na captação de água da Comusa, em Novo Hamburgo, indicou nível de menos de 72 centímetros. Os arrozeiros devem manter a captação suspensa por 48 horas quando o nível do Sinos será novamente avaliado.

– Esse acordo segue o mesmo padrão do que foi estabelecido na estiagem do ano passado. O Departamento de Recursos Hídricos começou a avisar os agricultores durante a manhã – explica o presidente do Comitesinos, Arno Kayser.

O acordo prevê intermitência na captação sempre que o nível chegue a 80 centímetros na régua da da Corsan em Campo Bom, 72 centímetros na Comusa, em Novo Hamburgo, e 60 centímetros no Semae, em São Leopoldo. Se mesmo com a interrupção a marca chegar até os 70 centímetros em Campo Bom, 60 em Novo Hamburgo e 50 em São Leopoldo, a captação será suspensa.

Atualmente, uma área entre 2 mil e 3 mil hectares são ocupados por lavouras de arroz na bacia do Rio dos Sinos. De acordo com Comitesinos, existem 50 agricultores registrados que captam água regularmente. No entanto, a estimativa é de que outros cerca de 40 retirem água do Sinos irregularmente.

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