Uma das regiões com maior produção do algodão é a de Rondonópolis, no norte do Estado. Aproveitando a vocação econômica local, artesãs se organizaram no projeto Algo D+ Algodão como alternativa de trabalho e renda para mulheres da região, numa parceria entre o Sebrae (MG) e o Instituto Matogrossense do Algodão.
São quatro núcleos produtivos que fazem parte do projeto: Fibra do Cerrado, Colônia de Mulheres, Cores do Algodão e Fibra Nativa, de três municípios mato-grossenses, Primavera do Leste, Preta e Rondonópolis.
Os núcleos participaram da última edição da Paralela Gift, feira de design, que ocorreu no começo do mês em São Paulo. Segundo Elaine Gerage, gestora, pelo Sebrae (MT), do Arranjo Produtivo Local de Lanificação, Acessórios e Tecelagem na Região Sudeste do Estado, o sucesso na feira garantiu aos núcleos a venda de três meses de produção.
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Um dos núcleos participantes, o Cores de Algodão, é formado por 24 trabalhadoras rurais de assentamentos criados pelo Incra no município de Pedra Preta (MT), que este ano pretende, além do artesanato, iniciar o plantio do algodão nos próprios assentamentos, tanto nas cores bege, marrom e verde, como no branco. Cada família planta o algodão em um hectare de terra e fica responsável por uma das cores do produto. O cultivo é orgânico, garantindo sustentabilidade ambiental, econômica e social.
Elas também querem se organizar em uma cooperativa, agregando outras famílias e novos produtos. Os grupos trouxeram para a Paralela Gift echarpes, xales, mantas, tapetes com fios de algodão naturalmente coloridos nas cores verde, marrom e bege. Além disso, aceitaram encomendas de fios de algodão.
