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Diversos

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a sexta-feira

Dólar, repercussão do relatório USDA, mercado de boi aquecido e novas vendas de soja dos EUA reportada para a China estão entre as informações importantes de hoje

  • Após feriado sem negociações, o dólar comercial pode abrir acima de R$ 5,10 nesta sexta-feira, 12, se descontar diferença desta quinta-feira, 11, para moedas de emergentes

  • Milho reage com alta em Chicago após relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)

  • Soja tem dia misto no exterior com USDA e nova venda reportada para a China

  • Café: Agência Safras & Mercado estima colheita atrasada em relação ao ano passado

  • Mercado de boi segue aquecido com escalas de abate curtas

  • Agenda:

  • IMEA divulga dados de desenvolvimento das lavouras de Mato Grosso

  • Ministério da Agricultura da Argentina divulga dados do desenvolvimento das lavouras no país

Dólar 

Sem negociações nesta quinta-feira, 11, em virtude do feriado de Corpus Christi, o dólar comercial pode abrir acima de R$ 5,10 se descontar diferença para moedas de emergentes. No exterior, a aversão ao risco voltou com força com investidores preocupados com aumento de casos de coronavírus nos Estados Unidos.

Dessa forma, o dólar avançou ante os principais pares e sobretudo em relação aos países emergentes e exportadores de commodities. O Peso mexicano, por exemplo, teve desvalorização acima de 3,5%. Se o real descontar essa diferença hoje poderá voltar para o patamar acima de R$ 5,10 por dólar.

A decisão do Presidente Jair Bolsonaro de tentar acomodar mais partidos no governo, com a recriação de ministérios, pode trazer melhora no ambiente de negociação do Executivo com o Legislativo, porém, com o pessimismo de ontem no mercado externo, isso dificilmente será capaz de segurar a desvalorização da moeda brasileira.

Abertura de mercado desta sexta, 12, sinaliza para pequena recuperação dos ativos de risco após perdas. 

Os futuros americanos recuperam cerca de um terço das perdas de ontem com mercado reavaliando as notícias de aumento de casos de coronavírus nos EUA e os efeitos que levaram aos temores da quinta-feira. Dados de produção industrial na zona do euro registraram quedas históricas, porém, vieram melhores que o esperado.

Milho reage com alta em Chicago após relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)

As cotações de milho no exterior reagiram positivamente ao relatório da USDA, em movimento que segue hoje no contrato para julho. Os estoques da safra velha tiveram estimativas abaixo das projetadas pelo mercado, de acordo com o site internacional Barchart, e passaram de 53,3 milhões de toneladas no boletim de maio para 57,3 milhões em junho.

Soja tem dia misto no exterior com estoques menores que o esperado e nova venda reportada para a China

Em Chicago, o complexo soja operavam em alta às 8h13 (horário de Brasília), sobretudo nos vencimentos mais curtos. As estimativas para os estoques finais de soja da safra 2019/2020 também ficaram abaixo da média projetada pelo mercado. Os vencimentos mais curtos fecharam em ligeira alta, enquanto o contrato para novembro teve pequeno recuo. Segundo informações da Agência Safras, os exportadores privados norte-americanos reportaram a venda de 720 mil toneladas para a China.

Mercado de boi segue aquecido com escalas de abate curta

De acordo com informações da Scot Consultoria, as escalas de abate segue curtas e sem aumentos registrados, mesmo com as valorizações recentes dos preços. Com isso, a baixa oferta de boiadas predomina. Dessa forma, boa parte das indústrias têm boiadas suficientes para atender o início da próxima semana, gerando pressão de compra na última quarta-feira, 10, e provocou alta em relação ao fechamento do dia anterior.

Café: Agência Safras estima colheita atrasada ante a 2019

Segundo informações da consultoria Safras & Mercado, a colheita de café para a safra 2020/21 era de 27% até o dia 09 de junho ante 19% na semana anterior. Na temporada passada, neste mesmo período, 39% da safra já estava colhida. A média dos últimos 5 anos é de 31%. De acordo com o consultor Gil Barabach, as chuvas e os protocolos por conta do coronavírus em relação aos cuidados com a mão de obra atrapalharam o andamento da colheita.

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