— Nós temos a questão dos custos de produção, que estão aumentando, das assimetrias do Mercosul, das margens da cadeia. Nem sempre que o preço baixa ao produtor ele baixa ao consumidor. Alguém está ficando com a margem do produtor. Nós temos aí uma falta de eficiência dos próprios mecanismos de comercialização — afirma o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha.
Os arrozeiros reclamam do aumento da rigidez na classificação dos grãos, reduzindo o preço pago aos produtores, entre outras denúncias.
— Nós temos que continuar tendo um cuidado com o Mercosul, com a repatriação do arroz, com o produto que poderá vir da Ásia e mais ainda o cuidado com a questão de que tem que virar uma política de governo. Por lei, não pode mais ficar a bel prazer do Ministério, fazendo a compra do arroz como melhor provém — afirma o relator da CPI, Marlon Santos.