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Assentamento rural em Goiás investe na comercialização de produtos orgânicos

Em Padre Bernardo, 23 famílias vivem da venda de itens naturaisEm um assentamento do município de Padre Bernardo, no interior de Goiás, 23 famílias vivem da comercialização de produtos orgânicos e da coleta de espécies nativas, típicas do cerrado. Os agricultores aprenderam a extrair o que de melhor a terra tem a oferecer sem agredir o ambiente. Do murici, são feitos sucos, geleias e doces. Do araticum, polpa de fruta e sorvete. Da semente de jacarandá, bijuterias.

O adubo natural é usado no cultivo mais de 30 variedades de frutas e verduras sem fertilizantes. Os produtos são vendidos em feiras e mercados, com apoio de programas governamentais que incentivam a sustentabilidade.

– A agroecologia envolve todos esses parâmetros: educação, comercialização, economia solidária e outros conceitos – avalia o agricultor Watila José dos Santos.

Esse é um modelo de propriedade sustentável que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento deve apresentar na Rio+20. A produção que alia o extrativismo aos cuidados com o meio ambiente pode ser aplicada em assentamentos de outras regiões do Brasil e até do mundo.

– O debate sobre economia verde ainda está sendo construído. Então, a gente quer mostrar o que a gente acredita como sendo economia sustentável – afirma a assessora técnica do Instituto Sociedade, População e Natureza, Isabel Figueiredo.

Marli Lúcia dos Santos Barros fundou o grupo de 11 mulheres que se especializaram em preparar pratos típicos do cerrado. Hoje, servem até coquetéis em grandes eventos. Ela explica que a situação familiar melhorou 70%.

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