O adubo natural é usado no cultivo mais de 30 variedades de frutas e verduras sem fertilizantes. Os produtos são vendidos em feiras e mercados, com apoio de programas governamentais que incentivam a sustentabilidade.
– A agroecologia envolve todos esses parâmetros: educação, comercialização, economia solidária e outros conceitos – avalia o agricultor Watila José dos Santos.
Esse é um modelo de propriedade sustentável que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento deve apresentar na Rio+20. A produção que alia o extrativismo aos cuidados com o meio ambiente pode ser aplicada em assentamentos de outras regiões do Brasil e até do mundo.
– O debate sobre economia verde ainda está sendo construído. Então, a gente quer mostrar o que a gente acredita como sendo economia sustentável – afirma a assessora técnica do Instituto Sociedade, População e Natureza, Isabel Figueiredo.
Marli Lúcia dos Santos Barros fundou o grupo de 11 mulheres que se especializaram em preparar pratos típicos do cerrado. Hoje, servem até coquetéis em grandes eventos. Ela explica que a situação familiar melhorou 70%.